Em novo dia de altas, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresentou variações mistas para o milho, mas a variação semanal ainda é negativa, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os vencimentos com maior liquidez foram maio/24 (6.702 contratos negociados), seguidos de setembro/24 (5.317 mil contratos)”, comenta.

“Pequenas variações positivas foram vistas em contratos no curto prazo, sem que, no entanto, o movimento significasse ganhos reais na comparação semanal, onde a maior parte dos vencimentos ainda opera de forma negativa. A atenção dos traders se volta mais uma vez ao mercado de clima, onde na maior parte do centro- oeste, à exceção do norte do Mato Grosso, o acumulado de chuvas de 15 dias se mantém abaixo de 50mm”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em campo misto. “O vencimento de março/24 foi de R$ 62,60 apresentando alta de R$ 0,41 no dia, alta de R$ 1,52 na semana; maio/24 fechou a R$ 58,06, alta de R$0,34 no dia,baixa de R$ 0,83 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 57,45, baixa de R$ 0,06 no dia e baixa de R$1,56 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago o milho fechou em baixa. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,96 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 413,50. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,87 % ou $ -3,75 cents/bushel a $ 426,25”, informa.

“O cereal devolveu os ganhos do dia anterior. As cotações subiram 4,44% desde a semana passada, com isso o mercado viu espaço para realizar parte dos lucros antes do próximo relatório WASDE. O inicio da colheita na Argentina e os trabalhos avançados no Brasil em relação as 1º e 2º safras de milho também pesaram sobre às cotações”, conclui.

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